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segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Educação Moderna - O Educomunicador
Professor, não se engane: Aquela visão de que a sua aula é muito importante porque esse conhecimento um dia ajudará o aluno a entrar numa boa faculdade e, consequentemente, ter um futuro profissional garantido é coisa de gerações anteriores.
A média dos alunos de hoje começa a se preocupar com o vestibular lá pelo primeiro ano do ensino médio, de maneira tênue, e, mais seriamente, no terceiro ano do mesmo nível.
Hoje, é comum o aluno encarar, mesmo que no subconsciente, a escola como um compromisso social diário e a aula como mais um produto dentre os vários com os quais ele tem que lidar no seu cotidiano e dentre muitos adquiridos e financiados pelos pais, produtos esses com os quais ele deve interagir independentemente da sua maior ou menor simpatia pelos mesmos.
E o que fazemos quando nos deparamos com um produto que não preenche totalmente as nossas expectativas? Nos desinteressamos. A falta de interesse, de motivação, por parte dos alunos, é o maior problema, em sala de aula, a ser enfrentado pelos profissionais da educação. O maior, por que dele deriva a maioria dos demais problemas, como indisciplina, descomprometimento com tarefas, apatia participativa, dificuldade de fixação de conteúdo, dificuldade de abstração e outros que levam, consequentemente, a um mau aproveitamento geral.
Ora, detectado o problema-chave, basta agir. Então é necessário motivar? Claro! Aluno motivado é interessado. Ele não conversa, não se entrega a brincadeiras não por que o professor não goste, mas por que ele mesmo não quer, pois está atento a algo de seu interesse. O aluno motivado faz suas tarefas por que ele sabe que delas dependerá a melhor compreensão e fixação do conteúdo para a próxima aula, da qual ele quer participar ativamente, pois está interessado nisso. O aluno motivado estuda para a prova não por que os pais obrigam, mas por que ele gosta do assunto, traduzindo: é legal estudar isso.
É URGENTE E NECESSÁRIO MOTIVAR. PONTO. Mas como? O que esse público necessita e deseja, que seja coerente com nosso compromisso de educadores e nossa ética profissional? Vamos analisar mais de perto esse nosso cliente? Uma das maiores características desse público é o que chamamos de uma disposição multitarefa. Ele responde às mensagens do celular, ouve música no iPod, vê TV e fala com os amigos no Messenger - tudo ao mesmo tempo. Fazer tudo isso simultaneamente é uma característica típica das novas gerações. Por um lado, isso lhes confere uma elaboração cognitiva muito rápida. Por outro, acaba deixando-os na superficialidade, pois não dá tempo de se aprofundar nos assuntos. Como um aluno com esse perfil reage a cerca de 6 horas de aulas “saliva e giz”? Com desinteresse, é claro. E o que fazer para que isso mude? O Professor deve se adaptar à realidade atual multimidiada e passar a usar as ferramentas de TCI – Tecnologias de Comunicação e Informação. Claro que essa ação deve respeitar a integridade do conteúdo programado, as relações professor-aluno e aluno-aluno e a necessidade de tangibilização (produzir tocando, manuseando) no processo educacional. É de suma importância que o professor se lembre que mídia = instrumento para comunicação e que, nesse contexto, ele próprio é uma mídia – o Mídia-educador, ou, especificamente voltado à escola, o EDUCOMUNICADOR.
Nas próximas postagens falaremos mais sobre esse novo perfil de profissional do ensino e detalharemos como implementar essa nova postura em sala de aula, sem ferir os novos paradigmas da educação. Até lá.
A média dos alunos de hoje começa a se preocupar com o vestibular lá pelo primeiro ano do ensino médio, de maneira tênue, e, mais seriamente, no terceiro ano do mesmo nível.
Hoje, é comum o aluno encarar, mesmo que no subconsciente, a escola como um compromisso social diário e a aula como mais um produto dentre os vários com os quais ele tem que lidar no seu cotidiano e dentre muitos adquiridos e financiados pelos pais, produtos esses com os quais ele deve interagir independentemente da sua maior ou menor simpatia pelos mesmos.
E o que fazemos quando nos deparamos com um produto que não preenche totalmente as nossas expectativas? Nos desinteressamos. A falta de interesse, de motivação, por parte dos alunos, é o maior problema, em sala de aula, a ser enfrentado pelos profissionais da educação. O maior, por que dele deriva a maioria dos demais problemas, como indisciplina, descomprometimento com tarefas, apatia participativa, dificuldade de fixação de conteúdo, dificuldade de abstração e outros que levam, consequentemente, a um mau aproveitamento geral.
Ora, detectado o problema-chave, basta agir. Então é necessário motivar? Claro! Aluno motivado é interessado. Ele não conversa, não se entrega a brincadeiras não por que o professor não goste, mas por que ele mesmo não quer, pois está atento a algo de seu interesse. O aluno motivado faz suas tarefas por que ele sabe que delas dependerá a melhor compreensão e fixação do conteúdo para a próxima aula, da qual ele quer participar ativamente, pois está interessado nisso. O aluno motivado estuda para a prova não por que os pais obrigam, mas por que ele gosta do assunto, traduzindo: é legal estudar isso.
É URGENTE E NECESSÁRIO MOTIVAR. PONTO. Mas como? O que esse público necessita e deseja, que seja coerente com nosso compromisso de educadores e nossa ética profissional? Vamos analisar mais de perto esse nosso cliente? Uma das maiores características desse público é o que chamamos de uma disposição multitarefa. Ele responde às mensagens do celular, ouve música no iPod, vê TV e fala com os amigos no Messenger - tudo ao mesmo tempo. Fazer tudo isso simultaneamente é uma característica típica das novas gerações. Por um lado, isso lhes confere uma elaboração cognitiva muito rápida. Por outro, acaba deixando-os na superficialidade, pois não dá tempo de se aprofundar nos assuntos. Como um aluno com esse perfil reage a cerca de 6 horas de aulas “saliva e giz”? Com desinteresse, é claro. E o que fazer para que isso mude? O Professor deve se adaptar à realidade atual multimidiada e passar a usar as ferramentas de TCI – Tecnologias de Comunicação e Informação. Claro que essa ação deve respeitar a integridade do conteúdo programado, as relações professor-aluno e aluno-aluno e a necessidade de tangibilização (produzir tocando, manuseando) no processo educacional. É de suma importância que o professor se lembre que mídia = instrumento para comunicação e que, nesse contexto, ele próprio é uma mídia – o Mídia-educador, ou, especificamente voltado à escola, o EDUCOMUNICADOR.
Nas próximas postagens falaremos mais sobre esse novo perfil de profissional do ensino e detalharemos como implementar essa nova postura em sala de aula, sem ferir os novos paradigmas da educação. Até lá.
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