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terça-feira, 2 de agosto de 2011

A IMPORTÂNCIA DO SAMBA X A IMPORTÂNCIA DO SERTANEJO NO GALERA C.Q.D.





Foi na última quinta de julho, dia 28, que o GALERA CQD trouxe uma divertida discussão sobra a importância do gênero musical sertanejo comparada a importância do samba. Para falar sobre o sertanejo recebemos nos estúdios da Cidade FM o cantor e compositor Douglas Mello, representando a dupla DOUGLAS MELLO E NANDO MARX. Eu mesmo, professor KIKO fiquei encarregado de representar o samba. E, como de costume, convidamos um especialista no assunto para comentar o bate-papo: o cantor igarapavense ANAUR NASSIF, que já cantou em todas as grandes rádios do Rio de Janeiro, de 1953 a 2000, quando, retornando a Igarapava, foi secretário de cultura do município. Muito da trajetória desses dois estilos musicais foi relembrado, as importâncias históricas, culturais e políticas de cada um. No sertanejo, cada diferente manisfestação era ilustrada com a cantoria de Douglas com seu violão e no samba, pudemos ouvir duas músicas: Sampa e Flor de Lis na voz desse que vos escreve. Quem esteve sintonizado na Cidade FM pode ter uma hora de curiosidades musicais e bastante música de qualidade. Não vejo a hora de levarmos outros estilos. Um abraço.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

GALERA C.Q.D. PROMOVE DISCUSSÃO SOBRE A DIMINUIÇÃO DA MAIORIDADE PENAL NO BRASIL

Um assunto de suma importância foi debatido no Galera C.Q.D. de 21 de julho: A diminuição da idade de responsabilidade criminal. Atualmente, no Brasil, quem comete um crime, e é menor de 18 anos, não responde criminalmente mas apenas com medidas sócioeducativas. Há projetos de lei tramitando no sentido da diminuição dessa idade para 16 ou até 14 anos. Contrário à diminuição,o tenente da polícia militar de São Paulo e professor Joel Onofre da Silva argumentou que quando ocorre uma onda de crimes cometidos por menores, a comoção pública leva deputados e senadores, buscand responder convincentemente, a propor a diminuição da idade penal. Mas na sua opinião, o Estatuto da Criança e do Adolescente é competente, com alterações e mais empenho e coerência na sua execução para resolver a questão.
Nosso convidado ainda crê nas pessoas e afirma que adolescentes (12 a 18 anos) podem sim ser recuperados, pois ainda estão formando suas personalidades. Uma outra opção, é analisar individualmente cada caso, mas a estrutura do nosso judiciário ainda está distante disso. Mas, diminuir a idade penal é um erro.
A favor da diminuição, temos a opinião do Dr. José Carlos Dias Guimarães, advogado, que destaca a individualização da pena, onde, entre 12 e 18 anos, o jovem ficaria sujeito a uma avaliação de terapeutas que analisariam a consciêcia ou não do caráter lícito do ato feito. A constatação da consciência implica em responder como adulto, do contráRio, responde pelo Estatuto daCriança e doAdolescente (ECA).
Mas essa idéia é do Presidente da OAB-São Paulo, Dr. Luiz Flávio Borges D’Urso. Já o nosso convidado defende a redução urgente de 18 para 16 anos, pelos seguintes motivos: 1)O Código Penal brasileiro é ultrapassado (1940). O jovem de hoje não é o de outrora, é mais informado. 2)A CLT autoriza o jovem a trabalhar e assumir responsabilidades aos 14 anos (como aprendiz). Acima dos 16 anos pode trabalhar exceto noturno e insalubre). Se eles podem trabalhar, ter responsabilidades na empresa, é porque seu desenvolvimento mental está completo e ele pode responder criminalmente. 3)O maior de 16 anos pode casar (autorizado pelos responsáveis). Se uma pessoa pode constituir família, pode assumir seus atos plenamente. E,por fim, 4) Se o maior de 16 anos pode votar, mudar o destino da nação, ele pode responder criminalmente.
Ao final do debate, o presidente da OAB de Igarapava, r. José Ricardo Rodrigues Mattar fez o comentário final dizendo que a importância de tal discussão é tanta que há, realmente, a necessidade de debates a nível de senado. Seria, o ponto de vista político, segundo ele, conveniente dizer que é necessário diminuir a idade penal. Mas, primeiro, o que visa essa diminuição? Amenizar a criminalidade. Segundo o Dr. José Ricardo, apenas essa medida não vai resolver. A prova disso é que a prisão, longe de educar, é uma faculdade do crime, principalmente para aqueles que ali estão sem merecer. Dada a evolução da Fundação Casa, uma sugestão de nosso convidado é a de ampliar o tempo de internação e, nesse período, realizar monitoramentos para, a cada caso, manter internado quem for recuperável e enviar para a prisão os demais.
Se o dinheiro desviado na corrupção brasileira fosse usado na educação e empregos, na melhoria do sistema judiciário e no sistema prisional, visandoa verdadeira reabilitação do infrator, aí sim teríamos resultados, disse.
Em resumo, assim foi mais um programa Galera C.Q.D. nas ondas da Cidade FM - 105,9 Mhz. Lembramos que todas as terças e quintas, às 16h,estaremos no ar com esse programa muito legal.
Obrigado e parabéns aos convidados e que os ouvintes e leitores possam dar força a essa discussão.
Fui! Até a próxima...

sábado, 16 de julho de 2011

TATTOO, PIERCING, PILATES E FOTOGRAFIA É NO GALERA C.Q.D. ESPECIAL 3 EM 1!


É GALERA C.Q.D. ESPECIAL 3 EM 1. Nodia 14 de julho,um programa diferente foi ao ar na Rádio Cidade.
Com bate-papos interessantes, sem debates, orientações sobre tatuagem, piercing , pilates e fotografia foram dadas por três gabaritados profissionais de Igarapava.
Para garantir que suas fotos das férias fiquem com qualdade profissional, o Tiago Kikuichi, do estúdio Fotografias Wilson, nos deu algumas dicas:
1) Com celulares, é importante usar os que tenham boa lente e também flash.
2) Já a câmera digital, além de propiciar boas fotos, deve ter um bom cartão de memória e
bateria recarregável.
3) Na operação, deixar o flash sempre ativado, com muita luz - usar a opção ISO baixo mas com pouca luz - opção ISO alto, apertar o gatilho devagar para a câmera achar o melhor foco, para fotos de perto (10 cm) usar a função MACRO e, por fim, usar sempre a resolução (pixels)
máxima da câmera.

Agora, se você quer aproveitar as férias pra convencer seus pais a te deixar fazer aquela tattoo ou pôr um piercing, veja só as dicas que o Blandy nos passou:
1) Primeiro, saber o que quer fazer.
2) Procurar um estúdio e um profissional de confiança.
3) Verificar as condições de higiene do ambiente e dos instrumentos usados.
4) Se informar sobre as cores que combinem com seu tom de pele.
5) Se uma tatuagem não te agradou, é possível cobrir, mudar o desenho ou remover a laser (bem caro).
6) Para ter uma boa tattoo, 70% do resultado depende do cliente > tem que usar a pomada, o plástico protetor, evitar o sol, usar protetor solar mesmo sob a roupa, usar hidratante, evitar
alimentos gordurosos, não fazer exercícios físicos, não coçar e não tirar a casquinha que se forma.

7) O piercing é só lavar com água corrente fria e movimentá-lo sob o chuveiro. Mas pra sair bem na foto, com tattoo e piercing ou não, a Galera quer estar com o físico em dia, quer seja na saúde ou na estética. Então é só se ligar no que disse a Dra. Elisângela Venturelli, fisioterapeuta da Físio e Pilates:
1)O pilates é uma atividade intensa, porém mais lenta e sem impacto nas articulações.
2)Ele trabalha alongamento e fortalecimanto simultaneamente.
3)Precisa de muita concentração e equilíbrio durante o exercício.
4)Há melhoria da postura, flexibilidade, força, coordenação motora, equilíbrio e, além de uma rápida definição muscular, melhora muitas outras funções do organismo.

5)Pode ser associado a exercícios cardiovasculares.
6)É uma atividade mais dinâmica, com poucas repetições (2 séries de 10). Durante o mês de aula, mudam os aparelhos e os exercícios mudam a cada aula.
7)É indicado para maiores de 7 anos. Até os 11 anos, só é aconselhado realizar o pilates de solo.
8)A partir dos 7 anos, com acompamento médico e de profissionais qualificados, até gestantes podem praticar o pilates.
E assim, resumidamente, foi ao ar esse GALERA C.Q.D. ESPECIAL 3 EM 1.
Ficou muito claro que, quer seja para uma tatuagem, piercing, atividade física ou mesmo na hora de eternizar os bons momentos de suas férias, o que importa é buscar as técnicas e os profissionais mais confiáveis, bem como, sempre que possível,se submeter ou usar os equipamentos mais modernos e eficientes.
Muito abrigado aos nossos convidados e ouvintes.
Antes de encerrar, eu e o Juninho, diretor de programação da Rádio Cidade FM de Igarápava, gostaría-mos de dedicar esse programa e as matérias sobre ele no blog e no Jornal de Igarapava ao Saudoso fotógrafo Wilson Kikuichi, pai do Tiago.

E ficamos por aqui. Até apróxima Galera. Fui.

terça-feira, 12 de julho de 2011

EQUIPE DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO DE DELTA SE REÚNE COM ORGANIZADORES DO GALERA C.Q.D. PARA DEFINIR PARTICIÁÇÃO NO PROGRAMA.


Segunda-feira, 11 de julho, estiveram nos estúdios da Rádio Cidade profissionais de educação de Delta-Mg: Profa. Claudete Cruz (Diretora Escolar), Profa. Gasparina Evangelista (Assessora Pedagógica), Profa. Renata Januto (Assessora Pedagógica), Profa. Leonor Camilo (Assessora Pedagógica) e Cleonice Marcelino (Diretora Escolar).
A secretária de educação, Profa. Maria Tereza, fez questão de enviar sua equipe para definir a participação da Escola Municipal Ana de Castro no programa GALERA C.Q.D. a partir de agosto. Gostaria de agradecer a atenção e o senso de organização, tanto da secretária quanto de sua equipe, ao nos visitar para, antecipadamente, analisar possíveis datas e temas para os debates. Parabéns Profa. Tereza e sua equipe. Será um prazer ter a escola municipal de Delta em nosso programa.
Fui.

sábado, 9 de julho de 2011

GALERA C.Q.D. DEBATE: TREINO FÍSICO DE ALTO RENDIMENTO OU TREINO FÍSICO DE QUALIDADE DE VIDA?


Com a chegada das férias, a moçada corre para as academias de ginástica, muitas vezes,buscando esultados imediatos a qualquer preço.Assim,o GALERA C.Q.D. resolveu trazer profissionais da preparação física e promover o debate sobre:
Treino de Alto Rendimento X Treino de Qualidade de Vida.
Na última qunta-feira, dia 07 de julho, estiveram conosco, nos estúdios da Rádio Cidade Fm, o professor de Educação Física Bráulio Rafael Nogueira Colmanetti que falou sobre o alto rendimento e o Educador Físico Luís Henrique Vieira(Sheík)que abordou a qualidade de vida.
O Educador Físico Luís Henrique tem como proposta trazer aos alunos uma avaliação geral e análise dos objetivos para predeterminar uma rotina para perda de peso, condicionamento ou modelagem física e etc. Sempre priorizando a qualidade de vida e o bem-estar do praticante: “A qualidade de vida, em minha ótica, vem antes de outros objetivos. Essa abordagem possibilita a descoberta de problemas como diabetes, colesterol alto ou cardiopatias até então desconhecidos.
Outro aspecto a se salientar é que o treino de qualidade de vida envolve musculação. Muita gente se espanta com isso, principalmente se for mulher, temendo ficar marombada. Dá para trabalhar sem medo a resistência muscular localizada e o condicionamento. O que definirá o ganho de volume é a carga de peso usada. Na minha academia, só temos mulheres e muitas de meia ou 3ª idade. Há estudos modernos que mostram os inúmeros benefícios da musculação na idade madura. Desde que se respeite o limite de cada aluno, é importante treinar com relativa exigência física, buscando a melhora geral do organismo e da estética. O ganho de tônus muscular é sinal de recuperação do músculo e não de masculinização da mulher. Isso é tabú que temos que
desmistificar, daí a importância de programas como o GALERA C.Q.D. Até as pessoas que possuem cardiopatias podem realizar treino físico, com acompanhamento médico e de treinadores qualificados.
É perfeitamente possível trabalhar alto rendimento e qualidade de vida juntos.
Segundo o prof. Bráulio, muita gente chega à sua academia achando que vai se tornar atleta, mas isso não é regra. O objetivo do aluno é respeitado, mas lhe é cobrada uma “atitude” de atleta, disciplina na alimentação e no cotidiano. “A postura disciplinada cobrada em minha acadedemia se opõe ao aluno que enche a cara na balada e na segunda-feira vai pro treino atrás de qualidade de vida. Que qualidade de vida é essa? O treino de alto rendimento que aplico aos meus atletas (não aos alunos comuns) gerencia parte nutricional, médica, treino e até vida pessoal. A Débora já foi minha atleta e sabe do que falo. É superação dos limites. Ninguém quer treinar atleta perdedor. Já com os não-atletas, é possível melhorar a performance e aqualidade de vida, desde que mantida a disciplina.nNão adianta querer melhorar o diabetes e sair do treino direto pra padaria, ou ir pra academia papear. A seriedade é importante para qualquer estilo de treino.
É comum, na busca de reresultados rápidos, criar-se um idiota ao invés de um atleta. Ele encontra um pseudo-treinador, dos que desconhece a ciência do treinamento e manda esteróides no praticante. Aqui em Igarapava está cheio.
Com relação à pergunta que me foi feita, sim, alunos de meia ou 3ª idade podem treinar alto rendimento, desde que a saúde permita e haja dedicação. Temos aqui o exemplo da Marília Coutinho que começou aos 44 anos e se tornou recordista mundial de supino. Tem também a Sônia que compete em fisiculturismo com 68 anos.
Mas, muito cuidado!Independente da idade, só procurem academias e profissionais sérios e qualificados, seja qual for seu estilo de treino, principalmente se for de alto rendimento.”
Depois do debate, a Débora Ester fez os comentários finais. Ela é professora de Educação Física, pósgraduada em Ciência do Exercício Físico, personal trainner e atleta de Powerlifting (supino e levantamento terra): é bicampeã paulista (08/09), tricampeã brasileira (08/09/10), campeã da copa do mundo (08), bi sulamericana (09/10), bi mundial(08/09) e detém marcas fantásticas em supino e levantamento terra. Débora disse: “ Primeiramente, parabéns ao Sheík e ao Bráulio pela clareza com que discorreram sobre o tema. O treino de qualidade de vida melhra o perfil lipídico, combate cardiopatias e previne diversas enfermidades como diabetes, osteoporose e recupera pós-operados, com a melhoria muscular, articular,respiratória e etc.
Já o treino de alto rendimento, através de um regime de intensa dedicação, busca melhoria de marcas nos atletas e das capacidades físicas nos alunos normais,seja força, velocidade, potência, elasticidade ou mesmo do visual.
A união, não sejamos ingênuos, dos dois estilos, se dá na grande busca de hoje: além da saúde, prepoderantemente a estética. A corrida por um corpo mais acentuado, mais equilibrado, mais bonito que traz elevação da auto-estima, o que reflete diretamente no estado de humor, de positividade, non bem-estar psicológico, no ânimo produtivo e, resumindo, na qualidade de vida de quem pratica qualquer desses estilos de treinamento.”
E assim, resumimos mais um GALERA C.Q.D.
Se você gostou, estamos todas as terças e quintas, às 16h, na Rádio Cidade Fm e todos os dias no www.professorkiko.blogspot.com .
Até a próxima edição.
Fui.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

ESCOLA NICOLAU SAAD DISCUTE OS ATUAIS EXAMES DE SUFICIÊNCIA


O GALERA C.Q.D. do dia 30 de junho recebeu a Escola Nicolau Saad(Técnico)para debater sobre o exame de suficiência, que está sendo aplicado para formadoS em contabilista e bacharéis em Ciências Contábeis, assim como já é aplicado para formados em Direito.
A dupla A, Prof. José Eurípedes dos Santos e Fabrício Henrique da Silva, defendem o método do exame, enquanto a dupla B, prof. Marcondes Pignatti Jr. e Adriano César da Costa, defendem alterações no modo de aplicação do mesmo. A dupla A afirma que a prova traz aumento de qualidade na profissão de contabilistas e bacharéis em Ciências Contábeis, fazendo com que melhore a qualificação dos formados e, consequentemente, o nível dos cursos também,já que o aluno faz a escola. efenderam, inclusive, a repetição, quinquenal, do exame para quem já o fez, garantindo assim a reciclagem e atualização profissional.
Destacaram que o alto índice de reprovação(cerca de 69%)mostra claramente que, uma coisa é o que está acontecendo nas escolas e, outra coisa, é o que está acontecendo no mercado de trabalho. Essas estatísticas e outros dados foram enviados às escolas para que se adaptem, da melhor maneira possível a essa convivência com o exame, uma realidade.
A dupla B disse que não é contra o exame, mas sim contra o modelo de aplicação do mesmo. Defendem a aplicação dessa prova para outras profissões e não somente Contabilidade e Direito. Uma outra preopação é que apareça um comércio exagerado de cursos prepapreparatórios, como já acontece com o exame da OAB e que os alunos que possam pagar por essa preparação se bemeficiem diante dos alunos mais carentes. Outra ressalva: não seria mais eficaz aplicar, também,um exame durante o curso de formação e não apenas após o seu término, dando ao aluno a oportunidade de melhorar sua formação antes de ser impedido de exercer sua profissão? O exame da OAB é mais justificável, pois um excesso de formados é despejado anualmente no mercado. Já na contabilidade, formam-se muito menos profissionais. Destacaram, também, que a qualidade do ensino está deteriorada desde a educação infantil. No ensino médio e no superior o Estrago já está feito. A melhoria do profissional passa pela melhoria geral da educação, um problema polítitico-estrutural.
Para os comentários finais sobre o debate, recebemos Marco Túlio de Oliveira Machado, sócio-diretor da Econsa Assessoria Contábil e delegado do Conselho Regional de Contabilidade - S.P. em Igarapava.

Marco Túlio elogiou os alunos de Igarapava se preocuparem em discutir esse exame, que é uma realidade na profissão. Comunicou que a posição do CFC é, primeiro, salientar que o exame foi uma reivindicação da própria categoria contábil. Uma profissão que possui um mecanismo de avaliação dos profissionais (hoje são Direito, Medicina e Contabilidade)sem dúvida é mais valorizada.
Finalmente, uma outra preocupação do Conselho Federal de Contabilidade é a proteção da sociedade,fazendo questão de garantir a entrada no mercado apenas de profissionais qualificados.
E assim se deu mais este debate GALERA C.Q.D. Nossos parabéns aos alunos e professores. Nosso muito obrigado à Profa. Ivone Ferreira de Mendonça, diretora da Nicolau Saad e ao Marco Túlio pela participação sempre competente.
Até a próxima.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

AFINAL, O QUE É TDAH?


Mal educada, indisciplinada, pouco inteligente, desligada. Esses são alguns dos adjetivos que pais de filhos que sofrem de TRANSTORNO DE DÉFCIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) estão acostumados a ouvir. Apesar de os estudos sobre o tema terem se intensificado, o desconhecimento ainda é grande e faz com que as pessoas que convivem com o transtorno sintam-se frustradas, sem saber o que fazer diante de um comportamento diferenciado. Mais comumente visto em crianças, o Défcit de Atenção surge com sintomas como desatenção e dificuldade de concentração. Já na Hiperatividade, a criança é muito ativa, agitada além do normal. Segundo especialistas, quem é hiperativo também sofre com a desatenção.
"É importante, termos em mente que a desatenção e a hiperatividade são comportamentos normais nas crianças, mas nem por isso elas têm o TDAH. Os pais devem obeservar se a hiperatividade do filho interfere de forma nagativa no relacionamento em casa e na escola, prejudicando seu estudos e convívio com os demais colegas" orienta a psicopedagoga Maria José Silva. "Já uma criança que é muito agitada em casa, não obedece às regras, porém procede de maneira comportada na escola, muito provavelmente não tem hiperatividade e sim falta de limites em casa", ressalta.
O transtorno pode aparecer a partir do início da fase escolar, durante a adolescência e mesmo na fase adulta. O papel dos professores e da família, na observação dos indícios do problema, é fundamental.
A confirmação do transtorno somente pode ser feita por um especialista, geralmente um neurologista, pediatra ou psiquiatra. O diagnóstico, normalmente, é complementado por testes psicológicos. Fica claro então que a questão do TDAH deve ser encarada com uma visão multisciplinar: Família, escola e profissionais da área de saúde.
Na terça feira, dia 28 de junho, na Casa da Cultura de Igarapava, às 19:30h, com apoio da secretaria municipal de educação de Igarapava, aconteceu uma palestra com o Dr. Emerson Milhorim de Oliveira, Neurologista de Uberaba/MG, sobre o TDAH.


A iniciativa de entrar em contato com a profa. Rosa, secretária municipal de educação, e trazer esse especialista para palestrar foi da professora, pedagoga e psicopedadgoga Alethéia Patrícia Correa Lopes, que já havia estado em nosso programa C.Q.D. falando sobre esse transtorno. Inclusive, a parte introdutória da palestra foi feita pela professora Alethéia.


De acordo com o Dr. Emerson,o TDAH pode ser diagnosticado se a pessoa apresentar pelo menos seis dos sintomas de desatenção ou hiperatividade descritos abaixo, que se manifestaram em ambientes diferentes por um período superior a seis meses:
DESATENÇÃO: Não presta atenção em detalhes; ter dificuldade para se concentrar; não prestar atenção ao que lhe é dito; ter dificuldade para seguir regras e instruções; desviar a atenção com outras atividades; não terminar o que começa; ser desorganizado; evitar atividades que exijam um esforço mental continuado; perder coisas importantes; distrair-se com coisas alheias ao que está fazendo; esquecer compromissos e tarefas; ter problemas financeiros; tarefas complexas se tornam entediantes e ficam esquecidas; dificuldade de fazer planejamento de curto ou de longo prazo.
HIPERATIVIDADE: Ficar remexendo as mãos e/ou os pés quando sentado; não permanecer sentado por muito tempo; pular, correr excessivamente em situações inadequadas; ter a sensação interna de inquietude; ser barulhento em atividades lúdicas; ser muito agitado; falar em demasia; responder as perguntas antes de concluídas; ter dificuldade de esperar sua vez; intrometer-se em conversa ou jogos de outros; apresentar TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo)
Segundo o palestrante, o que causa o TDAH é uma dificuldade do lóbulo frontal do cérebro para produzir as DOPAMINA e NORADRENALINA. Essa região do cérebro é a responsável pela inibição do comportamento (controlar ou inibir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento. Esse défcit dessas substâncias leva ao TDAH. O Tratamento do TDAH deve ser multimodal, ou seja, uma combinação de medicamentos, orientação aos pais e professores, além de técnicas específicas que são ensinadas ao portador. A medicação é parte muito importante do tratamento.
Um excelente público esteve presente, dentre professores, coordenadores, diretores, vereadores e o vice-prefeito de igarapava e médico Dr. José Humberto. No final, ao comentar a palestra, o Dr. José Humberto se comprometeu, junto com os profisionais de educação presentes, a buscar a formação de uma equipe multidisciplinar (educadores, e profissionais da saúde) em Igarapava para cuidar de questões como o TDAH.




Agora, cabe a nós, profissionais da educação, da saúde, pais e administradores públicos nos mobilizarmos para que o tema não se esvazie. A informação sobre o TDAH deve ser repassada e as discuções alimentadas para que se possa chegar a uma série de ações, que nos permitam lidar com essa nova linha de ação na resolução de vários problemas de nossas crianças, adolescentes e mesmo de muitos adultos. Aguardem no nosso novo programa o GALERA C.Q.D. um debate entre professores sobre o TDAH. E leiam na edição do dia 15 de julho, do Jornal de Igarapava, mais informações sobre esse transtorno e sobre a palestra citada acima.
Para mais informações, entre também no site da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DÉFICTI DE ATENÇÃO http://www.tdah.org.br/ .
Fui.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A escola Maiêutica participa do GALERA C.Q.D.


Terça feira, dia 21 de junho, os alunos da Escola Maiêutica participaram do nosso debate no programa GALERA C.Q.D. na Rádio Cidade FM. O objetivo desse programa, que acontece às terças e quintas, às 16h, é debater assuntos de interesse geral, propor enigmas, ouvir opiniões, divulgar curiosidades e distribuir prêmios para quem participa, pelo telefone. O tema debatido nesse segundo programa foi: até onde os alunos brasileiros migrarem para cursar medicina em países do MERCOSUL, como Argentina e Bolívia, por exemplo, é uma coisa positiva. O aluno de terceiro ano do ensino médio Matheus Augusto de Paula defendeu a ida dos alunos para países visinhos para cursar medicina. Já a aluna, de mesma série, Paloma Ferreira de Paula condena a prática. Vejamos o resumo do debate:

ARGUMENTAÇÃO INICIAL (ATÉ 3 MIN)

Matheus: [“Eu sou a favor dos alunos estudarem medicina fora do país, em países do mercosul. Por que o custo pra estudar medicina aqui no Brasil, nas faculdades particulares, é muito alto. Então, muitas famílias não têm condições de pagar, pois são mensalidades de R$3.000,00 ou até R$7.000,00. Portanto eles acabam “atalhando” esse sonho de ser médicos pra uma faculdade com uma mensalidade menor, num país onde o custo de vida é menor também. Além disso, as notícias que tenho na internet, através de depoimentos dos próprios alunos que optam por essa alternativa, dizem que o ensino de medicina nessas escolas é bom, não é ruim. Pelo contrário. Segundo esses alunos, esse ensino torna os alunos capazes de exercer a função de médicos, mesmo aqui no Brasil. Infelizmente, há a dificuldade em obter o CRM. Realmente existem pessoas que saem do país por que não conseguiram cursar medicina no Brasil em faculdades públicas. Isso ocorre, muitas vezes, por que o pré vestibular deles, ou o terceiro ano não foi tão bom ou ele não aproveitou direito. Mas também há aqueles que se dedicaram bastante e mesmo assim não conseguiram passar numa faculdade pública. O número de concorrentes é muito alto frente a um número de vagas pequeno. A única saída para eles acaba sendo ir para países do MERCOSUL para realizarem o sonho de fazer medicina.”]

Paloma: [“Eu sou contra essa alternativa por que nós não sabemos o grau de comprometimento dessas faculdades, em relação à formação do profissional. Também desconhecemos se as instituições desses países são aptas pra aferir a qualidade de ensino proporcionada. Por que, aqui no Brasil, existem instrumentos como o ENADE, que é organizado pelo MEC, que avaliam, ou pelo menos tentam avaliar, as faculdades. Sou contra também, a esse tipo de “atalho”, por que já que alguns alunos não se esforçaram no ensino médio, como que eles vão estar aptos a fazer um curso de medicina? Ainda mais se formarem numa profissão que lida diretamente com vidas humanas. Depois, ainda há a dificuldade, retornando ao Brasil, de obter o reconhecimento legal do diploma.”]

RÉPLICA (ATÉ 5 MIN)

Matheus: [“Eu até concordo com o que a Paloma falou, sobre os alunos que não foram competentes na sua preparação para o vestibular que, provavelmente, eles não terão a competência ou a capacidade de fazer um curso de medicina. Mas também há, aqui no Brasil, os alunos que fazem faculdade particular e que, mesmo os pais podendo pagar a faculdade, alguns não serão bons médicos. E, mesmo não sendo bons médicos, terão direito ao CRM, o que lhes dará o direito a exercer a profissão, trabalhando com vidas e estarão arriscando a vida dessas pessoas. Muitos alunos, que se formam nos países visinhos nossos, acabam ficando por lá e exercendo sua profissão nesses países. Eu trouxe alguns dados para acrescentar à discussão. Aqui no Brasil, temos cerca de 347 mil médicos e a cada ano se formam mais 13 mil novos médicos. Porém, há uma distribuição muito mal feita desses profissionais. No estado de São Paulo temos 1 médico para cada 240 habitantes. Já no Acre, temos 1 médico para cada 980 habitantes. Essa taxa é comparável à de países africanos, com um sistema de saúde bem precário.”]

Paloma: [“ Sobre o que ele disse sobre os alunos que se esforçam e não conseguem ingressar numa faculdade pública brasileira, se eles se esforçaram mesmo, por que não conseguiram passar aqui numa faculdade? E se o ensino lá nesses países é bom, por que não há nenhum tipo de prova de seleção para entrar na faculdade? E mais uma vez insisto, não há notícia que exista nenhum mecanismo de avaliação do curso superior, como há aqui no Brasil o ENADE. E mais, essa diferença toda dos valores das mensalidades, por que é tão grande se lá os cursos forem, realmente, bons?”]

TRÉPLICA (ATÉ 3 MIN)

Matheus: [“Respondendo a pergunta da Paloma, sobre por que os alunos, aqui no Brasil, mesmo se esforçando, têm dificuldade de entrar em faculdades públicas de medicina, o por quê é a alta concorrência. Um exemplo recente foi no vestibular passado, para medicina, da UFTM. Se inscreveram cerca de 6 mil candidatos a 40 vagas para medicina. Os que se não entram, na melhor das hipóteses, acabam adiando um ano para fazer o sonhado curso de medicina. Na minha opinião, o ensino médio público deveria melhorar, permitindo assim que alunos, menos favorecidos economicamente, possam ter uma boa preparação e facilitar seu ingresso em boas escolas brasileiras para cursar medicina.”]

Paloma: [“Respondendo a pergunta do Matheus, o governo deveria distribuir mais os médicos pelo país pois no norte do Brasil, por exemplo, há poucos médicos para uma população bastante necessitada. Concluindo, na minha opinião, não compensa a pessoa sair do Brasil pra cursar medicina em países vizinhos. Eu acho que o custo acaba ficando maior. Há aqueles que não agüentam ficar lá fora e retornam sem terminar o curso, outros abandonam por não conseguirem acompanhar o curso. Os que conseguem se formar, acabam passando por dificuldades na hora de retornar e revalidar o diploma no Brasil.”]

E, finalmente, o resumo das considerações sobre o debate, do vice-prefeito e médico igarapavense Dr. José Humberto: [“...então, quando você fala que quer ser médico, mas não consigo fazer medicina no Brasil. Eu posso ir pra fazer no MERCOSUL. Tudo bem. Lá a mensalidade é mais tranqüila e eu não consigo passar numa federal brasileira. Lá eu não tenho nem vestibular. Mas a questão não se resume apenas a esses fatores. Por que eu tenho filhos de colegas que foram pra lá por que não conseguem, apesar dos pais terem dinheiro, passar nem nas particulares aqui do Brasil....o que esses alunos buscam, muitas vezes, é contornar também a dificuldade dos cursos de medicina brasileiros. Esses são casos de pessoas que não têm base para o vestibular e nem para o curso de medicina...Também foi comentado no debate que alunos que fazem medicina lá fora dizem que os cursos são bons. Na verdade um aluno não sabe avaliar se seu curso é bom ou não. Só quem já cursou pode avaliar se o curso é bom. Muitas vezes o que é ensinado te enche os olhos mas não te serve de nada na sua vida prática de profissional de medicina. Além de tudo, o perfil de pacientes do Brasil é diferente do perfil de outros países. Como você irá trabalhar bem aqui, quando retornar? E, finalmente, temos o problema da língua. A pessoa sai daqui, sem estar preparado pra um vestibular e chega lá pra fazer um curso em espanhol, castelhano. Será que vai entender e acompanhar as aulas? Mas eu não sou contra fazer esse curso no exterior. Eu sou a favor. Desde que haja uma regulamentação, que seria essa revalidação do diploma...não que o Brasil não tenha escolas de medicina ruins, nós temos escolas ruins aqui e muitas. Mas de ruins, já chegam as nossas. Formar médicos em escolas ruins fora do Brasil, pra se juntarem aos ruins daqui, aí não dá. Quanto à falta de médicos, em regiões de menor destaque econômico, citada no debate, isso ocorre aqui mesmo em Igarapava. Nossa cidade tem poucos médicos. Realmente os médicos querem ficar em centros maiores porque ganham mais e têm mais recursos para trabalhar, como equipamentos, número de leitos e etc. É muito mais fácil ser médico em Uberaba ou Ribeirão do que em Igarapava. E no norte do Brasil é mais difícil ainda que aqui. É necessário incentivar a ida de profissionais para diversas regiões do país, mas junto temos que criar estrutura para que o médico trabalhe com eficiência nesses lugares.”]
E esse foi o resumo geral do que aconteceu no segundo programa GALERA C.Q.D. Nossos agradecimentos ao Dr. José Humberto, aos alunos Matheus e Paloma, às diretoras da Escola Maiêutica Lucélia e D. Magda e ao Tenente Joel que coordenou os alunos para este debate.

Programa C.Q.D. recebe Lauzita Rezende da Costa a prefeita de Delta-Mg.


No dia 02 de junho, o programa C.Q.D. teve o prazer de receber a prefeita Lauzita, da cidade vizinha de Delta. Vamos ao resumo de sua entrevista, concedida a mim, professor Kiko e a Leandro Silva.
Sobre o início da carreira política: [“...eu estou na área pública vão fazer uns seis anos, fui vereadora de Delta mas acabei não ficando na vereança pois fui convidada pra assumir a secretaria de saúde de Delta e logo em seguida fui convidada pra ser a candidata a vice prefeita junto com o Zé Eustáquio, mas sempre fui ativa nos movimentos políticos da comunidade, sempre estive muito voltada ao movimento estudantil, ao trabalho comunitário, voluntário já a uns 15 anos.”]
Sobre seu trabalho na secretaria da saúde de Delta: [“...eu acreditava que poderia contribuir e consegui, graças a Deus. Nós montamos duas equipes de PSF que Delta ainda não tinha, não tínhamos plantão noturno e a gente implantou também. Graças a Deus conseguimos renovar a área da saúde em Delta. Quase zeramos a mortalidade infantil, então fizemos um bom trabalho, cujo mérito é da minha equipe da época...”]
Sobre ter tido que assumir a prefeitura durante o mandato do falecido José Eustáquio e quais as dificuldades iniciais: [“...após o falecimento do Zé Eustáquio, quando a ficha caiu na segunda feira, que o pessoal começa a te ligar, dizendo que tem que providenciar isso e mais aquilo, eu não tinha preparo emocional, físico nenhum pra estar assumindo a prefeitura. Então eu pedi, nomeei uma equipe pra fazer essa intervenção pra que organizasse até que eu tivesse condições psicológicas pra estar assumindo. Aí começaram vários problemas em relação, na época, à câmara municipal. Eu quero acreditar que seja por eu ser mulher e nova né, o medo de que talvez eu não desse conta das responsabilidades...foi um período meio conturbado, uns dez ou quinze dias pra eu assumir, mas acabou dando tudo certo...e eu pude contar, desde quando o Zé Eustáquio ficou doente, com o total apoio de cinco vereadores: O Raimundo (Chalita), a Isabel, o Júlio, o Gilberto Machado e o Carlos (Boca)...”];[“...a primeira medida a ser tomada foi alterar a equipe de governo. Eu percebi que era necessário montar uma equipe que gostasse mais da cidade de Delta. Lá não é a melhor cidade do mundo para se viver mas é lá que a gente vive e é lá que nós ganhamos o nosso pão de cada dia. Então nós temos que fazer por merecer a nossa cidade...eu fiz questão de mostrar que na própria cidade havia pessoas que tinham plena condição de assumir as secretarias mais importantes. Nós renovamos toda a nossa administração. Toda a equipe. Alguns ficaram, eu fui testando pra ver se ia dar certo e, percebendo que continuariam na mesma ideologia, acabamos trocando também. A única secretária remanescente, até hoje, da gestão do Zé, é a Tereza na secretaria de educação. Outra atitude importante foi focar a administração em projetos, buscar recursos estaduais e federais. Criticar o prefeito é fácil, mas a comunidade tem que entender que, na maioria das vezes, necessitamos do presidente da república, do governador do estado e deputados para alocarem recursos e esses recursos só se consegue com projetos. E a minha equipe de projetos é excelente e eu só tenho a agradecer a todos eles. Isso levou Delta a ser a cidade que mais conseguiu recursos no estado de Minas Gerais (mais de 7,5 milhões). O planejamento foi trabalhar primeiro a infra-estrutura da cidade, que faltava asfalto em 70 % . Depois vem sempre a educação, que possui verbas específicas, a saúde e o social... ”]
Sobre o problema da recolocação de cidadãos que perdem o emprego no plantio e corte da cana, devido a mecanização do processo: [“...temos uma grande preocupação com isso, não só por parte da prefeitura como por parte da Usina Caeté. Nós estamos trabalhando com a qualificação. A Usina implantou agora um sistema de alfabetização dentro da própria empresa, o qual facilita ao trabalhador estar se alfabetizando, estudando. Por que nós temos na rede pública o EJA. Mas nós percebemos que o trabalhador chega muito cansado em casa, o que o desestimula ao estudo. Então a Usina implantou esse trabalho de ensino voltado só para o trabalhador, investindo na qualificação com cursos técnicos e tem uma parceria com a prefeitura. A prefeitura desenvolve cursos de qualificação pra que, amanhã, esse cortador de cana possa estar apto para trabalhar dentro da indústria. Um exemplo são das mulheres que, na maioria, cortavam cana e agora trabalham na limpeza dentro da usina, limpando casas que são alugadas pela Caeté para os trabalhadores...”]
Sobre a “história” de que a região não se desenvolve, com novas indústrias, por que os usineiros, que bancariam as campanhas eleitorais assim desejam: [“...comentário sempre existe, mas eu tenho um diálogo muito bom com o Dr. Robert com o Leonardo, com o Aron, com a equipe toda da Usina Caeté e, ao contrário, pra você ter noção a usina foi quem doou, em 2002, esse terreno pra fazermos o distrito industrial.Só que o aterro não tinha, até pouco tempo, sido regulamentado. Então, se a usina fosse contra a vinda de outras empresas, era só embargar a doação de um terreno que ainda era dela. Ao invés disso, a Caeté me ajudou, pagou até a documentação, a parte de cartório, para a regulamentação, então eu não tenho o que reclamar e considero que esse boato não procede. Todas as ações da usina são, a despeito de terem sido parceiros na nossa campanha, no sentido do progresso de Delta...”]
Sobre os prêmios recebidos por Delta, na área da educação, sobre o material da rede Objetivo, adotado nas escolas do município e a escola em construção: [“...a D. Tereza foi a única secretária que permaneceu comigo, do mandato do Zé Eustáquio, uma moradora antiga de Delta, é apaixonada pela cidade, e é uma diretora fabulosa e faz muito pela cidade de Delta. Nós realmente recebemos um prêmio pela qualidade da nossa merenda escolar, num projeto da AMM (Associação Mineira de Municípios), dentre mais de 200 cidades Delta ficou em primeiro lugar no quesito merenda escolar.Além dos 25% que devem, por direito, serem investidos na educação, nós investimos mais. Hoje são mais de 30 % da arrecadação municipal investidos em educação. Por que eu acredito que a educação é a solução pra todos os problemas que o Brasil hoje enfrenta. Eu não vou mudar o mundo, mas eu posso mudar a cidade de Delta e torná-la um modelo pra outras cidades. ...o cardápio da merenda foi implementado, é acompanhado por nutricionista, colocamos o café da manhã, na merenda tem verdura, tem suco de polpa permitindo que a criança possa ter uma alimentação mais saudável. Foi feito trabalho de reeducação alimentar com as famílias...Com relação ao material didático, através de licitação, foi adotado o material da empresa Objetivo, e esse ano começamos com o sistema de apostilamento...estamos também construindo a escola dos sonhos de Delta e com certeza, em Novembro, estaremos inaugurando uma escola com 22 salas, um espaço maravilhoso pras nossas crianças que tanto merecem e precisam.”]
Considerações finais da convidada: [“Na saúde, preferimos adotar uma política de melhoria da saúde básica, com melhoria dos postos de saúde, montando uma terceira equipe de PSF e investindo na medicina preventiva. Eu costumo dizer que político não tem querer. É o povo que tem que querer o político. O poder é do povo. Então, com relação ao futuro, se eu fizer uma pesquisa, até o ano que vem e eu perceber que o povo quer que a Lauzita continue, a Lauzita vai tentar ficar mais quatro anos. Se o povo assim não quiser, quiser renovação, eu respeitarei...Eu quero ainda, que Delta cresça muito e passe a assumir um papel de destaque na região. Que o povo de Delta realmente volte a amar muito a cidade. Então, creio eu, que tenho muito ainda a contribuir com esse progresso. Então, se Deus permitir e o povo quiser, por que não tentar mais quatro anos pra fazer de Delta uma cidade modelo em Minas e, quem sabe, até no Brasil.
Esse foi o resumo da entrevista da prefeita de Delta Lauzita Rezende da Costa, mostrando como foi assumir uma prefeitura entre atribulações iniciais, mudanças de equipe e suas realizações, até o momento, bem como seus planos para o futuro. Parabéns prefeita e muito obrigado por estar conosco no C.Q.D.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

E chegou o GALERA C.Q.D.! O programa que Igarapava e região tanto aguardavam! Escola Alfredo Cesário abala no debate sobre bullying.





É isso aí...chegou o galera. Terças e quintas, às 16 horas. Debates, enigmas, curiosidades e muitos prêmios. Na Rádio Cidade FM. Sua escola também pode participar. Nessa terça, dia 14 de Junho, foi a vez da Escola Alfredo Cesário estrear junto conosco. E com o interessante tema: bullying. A dupla A, Lorrane Nadja e Rebeca de Oliveira defenderam que há exagero sobre o bullying. A dupla B, Marcelo Precioso e Thalia de Paula, defendem que bullying sempre é coisa séria. Eis o resumo do debate entre duas duplas dessa escola:
PRIMEIRA ARGUMENTAÇÃO:
Dupla A: [“ Então, a questão do bullying, eu acho, sinceramente, que isso é um exagero, a mídia está exagerando demais. Isso é só uma brincadeira.É só uma zoeira que a gente faz, a gente não quer magoar ninguém, a gente não faz com a intenção de magoar. Agora, em pleno século XXI, muito menos, a gente tem mais estrutura, bem mais da hora do que outros tempos, a gente está numa era mais de amizade, sei lá, esse negócio de bullying é uma coisa exagerada. Estão colocando muita lenha na fogueira. Nossa, estão exagerando muito. E outra, quando a gente brinca com uma pessoa, a gente não tem intenção de magoar ela, a gente tem a intenção de estar brincando com ela. Muitas vezes, a pessoa nunca correspondeu, por muita timidez, acho que isso é mais um exagero da mídia.” (Rebeca)]
Dupla B: [“Antes de tudo, eu queria falar bom dia, e que eu acho que o bullying é uma maneira, sim, de agredir a pessoa verbalmente ou fisicamente, e que esse tipo de brincadeira, não é brincadeira isso...isso é uma maneira de ofender a pessoa e do nosso ponto de vista a gente acha que isso é um mal a se combater e isso não é recente, isso já vem lá de 1970. E até agora, só vem piorando a situação (Marcelo)]. [O bullying não é exatamente uma brincadeira. Chega a ser uma humilhação. A pessoa que está recebendo a brincadeira, pode não achar que não é uma brincadeira. A pessoa que faz a brincadeira pode até achar que é. Mas a pessoa que está sendo atingida não gosta. Então a gente tem que ver o ponto de vista da outra pessoa, pra fazer a brincadeira. A gente não pode ficar fazendo essas brincadeiras com a pessoa sem saber se ela está gostando. Ela pode até estar rindo, achando legal, mas por dentro ela está se sentindo muito mal (Thalia).”]

RÉPLICA:
Dupla A: [“A gente prestou bem atenção no que os nossos adversários falaram. Eles falaram sobre o lado da outra pessoa. A gente sempre olha o outro lado da outra pessoa, a gente não vai fazer uma brincadeira por mal. A gente não vê maldade nessa brincadeira. A gente faz uma brincadeira, simplesmente por conversar com a pessoa, a gente está em pleno século XXI, que que acontece, a gente tem que ter mais senso de humor. Por que não é sempre que a gente fizer uma brincadeira que a gente tá querendo afetar a pessoa, humilhar a pessoa. A gente tá querendo simplesmente fazer amizades, se entrosar mais, formar novos grupos, formar novas sociedades..estamos tentando fazer as coisas melhorarem. A gente tá tentando fazer da nossa escola um lugar mais alegre e que que acontece, as pessoas ficam colocando na cabeça dos adolescentes que isso é um crime, que nisso tem muito mal, que isso é um exagero. Num tem nada de exagero, é só uma brincadeira. Isso é uma coisa que eu até fico...sem palavras A pergunta pra eles é: quais são os argumentos que eles têm para serem tão contra essas atitudes. Por que no nosso ponto de vista a gente não vê maldade, a gente não vê essa agressividade toda, a agente não vê esse exagero todo, por que eles falam que a gente humilha a pessoa, que a gente faz a pessoa ficar tímida, que a gente isola a pessoa. Pelo contrário, a gente vai brincar com a pessoa pra ela se entrosar, pra ela, é, juntar com a galera, mas aí ela, se ela não corresponder bem, tudo bem, a gente pára, mas se ela, tipo estiver correspondendo a gente vai continuar brincando, ela vai entrosar com a gente, vai ser vice e versa, então acho que não tem esse exagero todo dessa violência toda que eles estão falando.(Rebeca).
[“sem contar também que, igual eles falaram, ás vezes eles podem estar rindo, mas não podem gostar. E se tá rindo, é porque está gostando. Podem até falar que não está, mas está. Quando a pessoa não ri é por que está gostando, se ela não estiver rindo, também, a gente pára. É, deixa ela lá no canto dela. (Lorrane).
A pergunta é quais são os argumentos, as justificativas, as informações que eles têm pra estar debatendo com a gente, por que a gente acha isso um exagero...”]
Dupla B: [“O bullying não é exatamente uma agressão verbal, mas também é uma agressão física, isso agride a pessoa, ela pode ficar tímida e com isso a pessoa, que tá fazendo a brincadeira pode até chegar a agredir a pessoa, pela não moral que a pessoa agredida..a pessoa se sente mal, ela pode levar a outra ao suicídio...a pessoa que agride brinca, sem saber a hora de parar. A maioria das pessoas são assim. Outras pessoas pensam que sabem a hora de parar, mas não sabem. O bullyinng não é só uma brincadeira. Ele pode levar a muitas coisas.”][“...uma hora a brincadeira perde a graça, né. E pelas pesquisas que fizemos, pode deixar a pessoa até...levá-la a abandonar os estudos, começar a ter baixo rendimento, querer se afastar da sociedade, se isolar dos amigos...”]; [“...de tanto ser humilhada, essa pessoa vai acabar não querendo conversar com ninguém, vai se isolando, querendo até deixar de estudar por causa dessas brincadeiras que eles falam que não é maldade, mas é sim e que um dia podem até levar ao suicídio do aluno que é alvo disso.”]

Quer saber qual o final dessa conversa, como foi a tréplica de cada dupla?...Mais do Galera C.Q.D?....é só ouvir, ao vivo, na Rádio Cidade FM, às terças e quintas-feiras, às 16 horas. Multimidie-se!

Agora, o resumo do comentário final sobre o debate, feito pela secretária de educação municipal, professora Rosa: [“Parabéns aos alunos, que souberam de maneira clara e objetiva colocar a sua opinião contra ou a favor dessa situação do excesso de brincadeiras entre alunos...”]; [“...eu queria acrescentar que eu aprendi, também, que o bullying acontece no mesmo nível hierárquico ou, no caso dos alunos, na mesma faixa etária. O que agente aprendeu, né meninos, é que nós devemos denunciar. Nunca deixe de levar esse problema pra seus pais. Ficar só magoado, ficar chateado. Não. Nós temos que denunciar. Queixar com nosso professor, o qual a gente tenha mais estima, ou com a inspetora, com a servente, com a coordenadora, com a diretora. Sempre denunciar. Nunca deixar passar, por que aí é são causados os traumas. A repetição das brincadeiras sem graça é o que traz os problemas. Tudo o que excede, fica complicado. E essa brincadeira se torna complicada, chegando à violência...”]; [“...eu vou terminar dizendo que esse (o bullying) é um mal que pode ser evitado. Se nós tivermos consciência, como vocês estão tendo, e passar isso adiante, para as crianças menores, para os parentes, isso pode acabar.”].
Nossos agradecimentos a secretária da educação municipal, prof. Rosa, à professora Silvana, diretora da escola Alfredo Cesário. E nossos parabéns aos alunos.
Mais detalhes...no blog do prof. Kiko, no Jornal de Igarapaval e, sempre, na Rádio Cidade Fm.
Fuiiiii

Dr. Francisco Tadeu Molina fala ao C.Q.D. sobre câncer de próstata.



No dia 18 de Maio, esteve nos estúdios da Rádio Cidade FM, no programa C.Q.D., o Dr. Francisco Tadeu Molina falando sobre um tema importantíssimo: o câncer de próstata. Eis os trechos mais importantes de sua entrevista:
Sobre a localização da próstata: [“...a próstata é uma glândula que fica localizada no fundo da bexiga, na parte pélvica do aparelho reprodutor masculino,...e com uma finalidade importantíssima por que a próstata é um órgão que concorre também na formação do líquido seminal pra que possa ajudar os espermatozóides a saírem e atingirem o seu alvo na hora da ejaculação, na hora do ato e da relação sexual. A próstata também tem uma função interessantíssima, que é na função sexual do homem também. Então ela tem uma grande importância para o homem em um controle efetivo na parte reprodutora e temos que ter sobremaneira uma grande vigilância com ela, principalmente após os quarenta anos, principalmente por ser um órgão glandular...”]
Sobre outros problemas, além do câncer, que podem acometer a próstata: [“...o que mais acomete a próstata não é o câncer, graças a Deus...há três principais patologias na próstata: a primeira que devemos atentar é a hiperplasia benigna de próstata, HPB, é um crescimento benigno da próstata e que causa transtornos urinários também, no homem, e leva o homem a pensar no pior mas que uma vez monitorada, dentro daquela faixa etária após os 40 anos, fazendo sua visita regular ao urologista e procurando o recurso devido, nós temos como tratá-la e dar uma melhora enorme na qualidade de vida desse paciente. A outra patologia é a prostatite que é a infecção ou inflamação da próstata que pode ser por via ascendente, quando vem do aparelho urinário por relações sexuais sem proteção, por infecções urinárias, e descendente quando vem através de uma infecção renal e acaba atingindo a bexiga e a próstata levando a sua inflamação. A outra patologia importante seria o câncer propriamente dito.”]
Sobre os porquês de tantos homens adiarem o exame de toque: [“...aí vem o problema de tabú, vem o problema cultural, vem o problema do próprio homem, da natureza dos homens, por que muitas vezes acham que não é fácil fazer o exame, e o exame, quero deixar claro, que é um exame muito rápido, um exame muito ético, um exame muito digno e que a pessoa tem que pensar na sua vida e na sua sobrevida...é um simples exame, de uma natureza em que você está levando uma sobrevida e uma melhora contínua na qualidade de vida desse indivíduo...é mais importante deixarmos de lado todas essas mazelas que nós temos, questões culturais, machismo e etc. e procurarmos o médico da nossa confiança pra que nós possamos ter uma qualidade de vida muito melhor...Deus disse faça sua porte que Eu te ajudarei, e a nossa parte é procurar os recursos médicos disponíveis...”]
O exame de sangue resolve, substitui o exame de toque? [“...dizer que o exame de sangue resolve o problema é balela e é mentira...Esse exame apenas norteia o médico a apenas saber que existe algo errado na glândula prostática. Pode ser uma simples prostatite, uma simples hiperplasia benigna e pode ser um câncer. Eu já tive casos na minha vida profissional em que o indivíduo tinha próstata pequena, com indicador do exame de sangue (PSA) baixo e o indivíduo ter câncer de próstata...é importante salientar que o toque retal ainda é o melhor recurso que o urologista tem...”]
Sobre as chances de cura do câncer de próstata: [“...o câncer de próstata, hoje, diagnosticado precocemente, quando ele está estagiado apenas no processo glandular, ele é curável. Isso é que é o mais importante...há a possibilidade da prostatectomia radical (retirada da próstata) ou a radioterapia, mas nós ainda achamos que a primeira, dentro das condições indicadas anteriormente, leva a uma cura de praticamente 100%...por isso que o exame é importante...”]
Sobre a relação entre alimentação e o câncer de próstata: [“...num estudo de uma universidade americana foi percebido que o indivíduo que ingeria muito alimento que tem gordura de origem animal ele apresentava uma predisposição maior a ter o câncer de próstata...então é bom evitar os exageros com esse tipo de gordura. Mas também foram observadas outras coisas importantes que concorrem que são os enlatados, que são os conservantes...E existe um alimento que também já foi estudado cientificamente e que se descobriu ser benéfico em relação ao câncer que é o tomate, por que ele possui uma substância chamada Licopeno, que concorre para a prevenção do câncer de próstata...”]
Sobre a relação entre a cirurgia de próstata e a potência masculina: [“Isso é outro ponto importante que nós devemos frisar, pois um dos preconceitos maiores do homem, com relação à procura do exame, é que, uma vez diagnosticado o problema, tenha que passar por uma cirurgia. E existe o tabu que, depois que operou, ele pode ficar com disfunção erétil. Na verdade, é o seguinte: a medicina evolui muito. Há trinta anos atrás, nós diríamos que um indivíduo, portador de um câncer de próstata, que passasse por uma prostatectomia radical, fatalmente ele desenvolveria uma impotência sexual ou, pelo menos, uma disfunção erétil. Atualmente, com a evolução das técnicas cirúrgicas, da movimentação na área laparoscópica, isso diminuiu sobremaneira. O que não quer dizer que o indivíduo vai sair de uma cirurgia de câncer de próstata e vai manter exatamente sua potência anterior. Mas, por outro lado, existem, no mercado, medicações que melhoram sobremaneira a função erétil do homem...então com as melhoras nas técnicas cirúrgicas, com a diminuição da invasão na cirurgia de prostatectomia, diminuiu o risco da impotência sexual...com essa melhora, os homens se animaram a decidirem em optar, inclusive, por um tratamento a cabo, levando a cirurgia ou a quimioterapia, ou a radioterapia, dependendo do caso da indicação pra cada caso.”]
Prestes a encerrarmos a entrevista, sempre é concedido um espaço para as considerações finais. E muito me surpreendo, eu, um professor de Física, mas muito humano, quando ouvi do nosso convidado, a seguinte mensagem: [“...e eu me lembro Leandro, de uma história, rapidinho aqui, pra você, se você me permite aqui no ar, de Einstein, ele tinha uma sabedoria inconfundível...uma vez na escola, um professor fazendo uma pergunta crítica, para os alunos, disse o seguinte: Deus construiu tudo que existe no nosso meio? E um dos alunos se levantou e disse: -Sim! Deus construiu tudo. E o professor ironicamente perguntou de novo: Deus construiu tudo? E o aluno: Sim...Deus fez tudo. E o professor: se Deus construiu tudo, então Deus é mal. Por que ele fez o mal. O mal existe e o mal permeia nossas vidas então Deus é mal. E o aluno ficou meio que perdido e confundido. Quando, lá no fundo dessa sala, levanta uma pessoa muito humilde, um aluno simples, e diz ao professor: - Professor. Posso fazer uma pergunta? O frio existe ou é apenas a ausência do calor? A escuridão existe ou é apenas a ausência da luz? Então professor...Agora vou responder à pergunta que o senhor fez ao meu colega. O mal também não existe. É apenas a ausência do bem. Então Deus não é mau. Deus é bom. Esse aluno era Eisntein...”]

segunda-feira, 13 de junho de 2011

BULLYING...AFINAL...DO QUE SE TRATA?


Hoje recebemos (na ordem da foto) nos estúdios da RÁDIO CIDADE FM: a Dra. Rubiana (advogada), Wanessa Oliveira (psicóloga)e Prof. Nelson scandiuzzi (secretário de educação de Aramina) para falarmos de BULLYING. Apresentaremos o resumo do debate através de algumas perguntas feitas durante o programa e suas respectivas respostas:

SOBRE O QUE É BULLYING

LEANDRO SILVA:O BULLYING É DEFINIDO COMO?
PROFESSOR KIKO: Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por uma ou mais pessoas contra um ou mais colegas (mesmo nível) . O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.

LEANDRO SILVA: O BULLYING É UMA COISA RECENTE?
WANESSA: Não. O bullying sempre existiu. No entanto, o primeiro a relacionar a palavra a um fenômeno foi Dan Olweus, professor da Universidade da Noruega, no fim da década de 1970. Ao estudar as tendências suicidas entre adolescentes, o pesquisador descobriu que a maioria desses jovens tinha sofrido algum tipo de ameaça e que, portanto, o bullying era um mal a combater.

LEANDRO SILVA: O QUE NÃO É BULLYING?
PROFESSOR KIKO:Discussões ou brigas pontuais não são bullying. Conflitos entre professor e aluno ou aluno e gestor também não são considerados bullying. Para que seja bullying, é necessário que a agressão ocorra entre pares (colegas de classe ou de trabalho, por exemplo). Todo bullying é uma agressão, mas nem toda a agressão é classificada como bullying.

PORQUE OCORRE O BULLYING?

LEANDRO SILVA:O QUE LEVA O AUTOR DO BULLYING A PRATICÁ-LO?
WANESSA: Querer ser mais popular, sentir-se poderoso e obter uma boa imagem de si mesmo . É uma pessoa que não aprendeu a transformar sua raiva em diálogo e para quem o sofrimento do outro não é motivo para ele deixar de agir. ''O autor não é assim apenas na escola. Normalmente ele tem uma relação familiar na qual tudo se resolve pela violência verbal ou física e ele reproduz isso no ambiente escolar'' Sozinha, a escola não consegue resolver o problema, mas é normalmente nesse ambiente que se demonstram os primeiros sinais de um praticante de bullying. "A tendência é que ele seja assim por toda a vida, a menos que seja tratado".

LEANDRO SILVA: COMO IDENTIFICAR O ALVO DO BULLYING, QUAL SERIA O PERFIL DO ALUNO QUE NORMALMENTE SOFRE BULLYING? PROF. NELSON: O alvo costuma ser uma criança com baixa autoestima e retraída tanto na escola quanto no lar. ''Por essas características, é difícil esse jovem conseguir reagir''. Além dos traços psicológicos, os alvos desse tipo de violência costumam apresentar particularidades físicas. As agressões podem ainda abordar aspectos culturais, étnicos e religiosos. "Também pode ocorrer com um novato ou com uma menina bonita, que acaba sendo perseguida pelas colegas.

LEANDRO SILVA: O ESPECTADOR TAMBÉM PARTICIPA DO BULLYING?

PROF. KIKO: Sim. O espectador é um personagem fundamental no bullying. É comum pensar que há apenas dois envolvidos no conflito: o autor e o alvo. Mas os especialistas alertam para um terceiro personagem responsável pela continuidade do conflito. O espectador típico é uma testemunha dos fatos, pois não sai em defesa da vítima nem se junta aos autores. Essa atitude passiva pode ocorrer por medo de também ser alvo de ataques ou por falta de iniciativa para tomar partido.

LEANDRO SILVA: QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS PARA O ALUNO QUE É ALVO DE BULLYING?
DRA. RUBIANA: O aluno que sofre bullying, principalmente quando não pede ajuda, enfrenta medo e vergonha de ir à escola. Pode querer abandonar os estudos, não se achar bom para integrar o grupo e apresentar baixo rendimento. Uma pesquisa da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia) revela que 41,6% das vítimas nunca procuraram ajuda ou falaram sobre o problema, nem mesmo com os colegas.

TIPOS DE AGRESSÃO

LEANDRO SILVA: EXISTE DIFERENÇA ENTRE BULLYING PRATICADO POR MENINOS E POR MENINAS?
WANESSA: De modo geral, sim. As ações dos meninos são mais expansivas e agressivas, portanto, mais fáceis de identificar. Eles chutam, gritam, empurram, batem. Já no universo feminino o problema se apresenta de forma mais velada. As manifestações entre elas podem ser fofocas, boatos, olhares, sussurros, exclusão. "As garotas raramente dizem por que fazem isso. Quem sofre não sabe o motivo e se sente culpada

LEANDRO SILVA:NA SUA OPINIÃO, QUAL É PIOR: O BULLYING COM AGRESSÃO FÍSICA OU O COM AGRESSÃO MORAL?
DRA. RUBIANA: Ambas as agressões são graves e têm danos nocivos ao alvo do bullying.Por ter consequências imediatas e facilmente visíveis, a violência física muitas vezes é considerada mais grave do que um xingamento ou uma fofoca.

ATITUDES DO PROFESSOR

LEANDRO SILVA:NA SUA OPINIÃO, O QUE O PROFESSOR DEVE FAZER, QUANDO IDENTIFICA UM CASO DE BULLYING EM SALA DE AULA?
PROF. NELSON: Ao surgir uma situação em sala, a intervenção deve ser imediata. "Se algo ocorre e o professor se omite ou até mesmo dá uma risadinha por causa de uma piada ou de um comentário, vai pelo caminho errado. Ele deve ser o primeiro a mostrar respeito e dar o exemplo. Algumas ações aconselhadas: - Incentivar a solidariedade, a generosidade e o respeito às diferenças por meio de conversas, campanhas de incentivo à paz e à tolerância, trabalhos didáticos, como atividades de cooperação e interpretação de diferentes papéis em um conflito; - Desenvolver em sala de aula um ambiente favorável à comunicação entre alunos; - Quando um estudante reclamar de algo ou denunciar o bullying, procurar imediatamente a direção da escola.

LEANDRO SILVA: O PROFESSOR PODE SER AUTOR OU ALVO DE BULLYING, EM RELAÇÃO AOS SEUS ALUNOS?
PROF. KIKO: Conceitualmente, não, pois, para ser considerada bullying, é necessário que a violência ocorra entre pares, como colegas de classe ou de trabalho. O professor pode, então, sofrer outros tipos de agressão, como injúria ou difamação ou até física, por parte de um ou mais alunos. Pode também abusar de sua autoridade.

ATITUDES DO GESTOR

LEANDRO SILVA: NO PAPEL DE GESTOR NA EDUCAÇÃO, QUAIS ATITUDES PODEM SER TOMADAS PARA EVITAR O BULLYING?
PROF. NELSON:- Conversar com os alunos e escutar atentamente reclamações ou sugestões; - Estimular os estudantes a informar os casos; - Reconhecer e valorizar as atitudes da garotada no combate ao problema; - Criar com os estudantes regras de disciplina para a classe em coerência com o regimento escolar; - Estimular lideranças positivas entre os alunos, prevenindo futuros casos; - Interferir diretamente nos grupos, o quanto antes, para quebrar a dinâmica do bullying. "A escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência".

LEANDRO SILVA: COMO AGIR COM ALUNOS ENVOLVIDOS EM CASO DE BULLYING?
PROF. KIKO: O foco deve se voltar para a recuperação de valores essenciais, como o respeito pelo que o alvo sentiu ao sofrer a violência. A escola não pode legitimar a atuação do autor da agressão nem humilhá-lo ou puni-lo com medidas não relacionadas ao mal causado, como proibi-lo de frequentar o intervalo. Já o alvo precisa ter a auto-estima fortalecida e sentir que está em um lugar seguro para falar sobre o ocorrido. "Às vezes, quando o aluno resolve conversar, não recebe a atenção necessária, pois a escola não acha o problema grave e deixa passar". Ainda é preciso conscientizar o espectador do bullying, que endossa a ação do autor. ''Trazer para a aula situações hipotéticas, como realizar atividades com trocas de papéis, são ações que ajudam a conscientizar toda a turma.

LEANDRO SILVA: COMO DEVE SER A CONVERSA COM PAIS DE ALUNOS ENVOLVIDOS EM BULLYING?
WANESSA: É preciso mediar a conversa e evitar o tom de acusação de ambos os lados. Esse tipo de abordagem não mostra como o outro se sente ao sofrer bullying. Deve ser sinalizado aos pais que alguns comentários simples, que julgam inofensivos e divertidos, são carregados de ideias preconceituosas. ''O ideal é que a questão da reparação da violência passe por um acordo conjunto entre os envolvidos, no qual todos consigam enxergar em que ponto o alvo foi agredido para, assim, restaurar a relação de respeito'' Muitas vezes, a escola trata de forma inadequada os casos relatados por pais e alunos, responsabilizando a família pelo problema. É papel dos educadores sempre dialogar com os pais sobre os conflitos - seja o filho alvo ou autor do bullying, pois ambos precisam de ajuda e apoio psicológico.

E esse é o resumo dessa importante conversa. Nossos agradecimentos aos convidados.

Até a próxima...

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Cidade em Notícias entrevista: Igarapavense afirma que foi levado por extra-terrestres e escreveu livro sobre o assunto.


Na sexta-feira, 20 de maio de 2011, na Rádio Cidade FM, o programa Cidade em Notícias de Leandro Silva recebeu, a meu convite, Luiz Fernando Cabral e Cunha, natural de Igarapava, que, dentre outros eventos envolvendo seres de outros planetas, afirma ter sido abduzido (levado) por esses seres em uma nave espacial para uma série de experimentos. Luiz atua, profissionalmente, como terapeuta de dependentes químicos e reside em Ituverava. É pesquisador na área de ufologia e paranormalidade desde 1998. Para relatar com mais detalhes os seus contatos com esses seres e outros fenômenos paranormais pelos quais passou, Luiz Fernando escreveu o livro Consciência Cósmica. Na sequência, o resumo de sua entrevista:
Sobre seu trabalho como terapeuta: [“...nós trabalhamos na recuperação emocional dos dependentes químicos, atuando na linguagem corporal e reprogramação lingüística.”]

Sobre o início dos fenômenos diferenciados: [“...na realidade isso começou, os objetos, os avistamentos, começou bem antes, quando eu era criança ainda, vendo objetos no céu, e tal, chamando a atenção. Mas ainda não me preocupava com isso. Aí, depois de um certo tempo, eles (os objetos) foram se aproximando e foram ocorrendo alguns fenômenos comigo. Então eu tive que buscar respostas e aí entrei na área da ufologia. Deixando bem claro que a área da ufologia é uma ciência, não é religião, não tem nada a ver com religião. São pesquisas científicas concretas. E a paranormalidade é o estudo da ciência sobre os fenômenos ditos inexplicáveis (mediunidade, dons, curas, etc.) que acontecem com os seres humanos, relacionados ao extra-físico, espírito ou alma...”]...[...o estudo científico desses fenômenos é feito através de fotos, de aparelhos e etc.”]
Sobre a sua reação aos primeiros fenômenos: [“...a princípio eu fiquei maravilhado, por que era uma coisa diferente, chamava a atenção, era uma coisa bonita, isso quando criança....conforme foi passando o tempo, esses fenômenos (avistamento de naves) foram se aproximando cada vez mais de mim e aí eu comecei a ficar incomodado e tive que sair atrás em busca de respostas. E, graças a Deus, entrei na área certa, na linha da pesquisa científica, que me trouxe dados concretos pra que a pessoa não fique viajando em bobagens, imaginando coisas e etc. E agora, tem que estar bem aberto pra entender todas as possibilidades, uma série de coisas.”]


Sobre a primeira experiência mais impactante: [“...durante todo o processo que ocorreu comigo eu percebia que havia uma inteligência coordenando as etapas dessa relação, esperando o momento em que eu estivesse mais preparado para dar mais uma passo nesses contatos, havia uma cronologia, um respeito ao meu nível de menor ou maior consciência desses fatos. Foi uma sequência de eventos...”]...[“...no início eu comecei a ver objetos, depois ocorreram comunicações telepáticas, até ocorrer finalmente o contato físico mesmo.”]...[“...mesmo na terra, entre seres humanos, a telepatia ocorre e é bastante estudada nos principais institutos de paranormalidade, junto a vários outros fenômenos...”]...[“...em determinado momento, esse ser, que tem a aparência idêntica à de uma pessoa normal, se aproximou da minha casa e, telepaticamente, me comunicou que, finalmente, ele ali estava, do lado de fora de minha casa, para que nos víssemos pela primeira vez, frente a frente. Eu, nesse primeiro momento, fiquei preocupado e assustado e não quis sair para me encontrar com ele. Ele me respeitou e não chegou a entrar em casa nem nada. Depois desse fato, começaram a se desencadear várias outras ocorrências de contato. Por muitas vezes ocorreram lapsos de memória, esquecimento,....,nos contatos que eu tive, no princípio, ficaram apenas fragmentos de memória. Com o passar do tempo, conforme fui adquirindo mais entendimento sobre situação, tudo foi ficando mais claro.”]...[“...os relatos que dei, sobre a aparência desse visitante, são frutos de outros encontros posteriores.”].

Sobre a relação entre a religião e as descobertas que você fez ao longo da vida: [“Com relação à ufologia, na minha opinião, não há pontos em comum. Ufologia é ciência e religião é outro departamento. Já com relação à paranormalidade, os pontos comuns ocorrem, visto que muitos fenômenos paranormais ocorrem nos cultos religiosos, como curas, comunicações e etc.”]


Sobre os contatos, com ETs, que efetivamente ocorreram: [“...por algumas vezes eu estive sim, frente a frente com extraterrestres, tanto em objetos (óvnis) como em lugares aqui da Terra.”]...[“...as características físicas que pude observar distinguiam três tipos de seres: os iguais a nós, como já citei, outros do tipo muito comum em filmes (baixos, cinzas, olhos grandes e escuros, sem pelos, cabeça grande, etc.) e outros ainda com aspecto reptiliano (de répteis).”]...[“...tive contato físico com os visitantes, entrei em objetos, passei por experiências físicas (testes nas naves), depois desses contatos passei por análises clínicas sérias com médicos e especialistas, o que me dá respaldo para contar isso tudo...”]...[...conheci várias pessoas que viveram as mesmas experiências com os mesmos indivíduos extraterrestres...”]...[“...durante as abduções, cada tipo de ET tinha sua função no processo, havia uma hierarquia, muito mais respeitada até que as hierarquias terráqueas,...”]...[“...cada tipo desses é oriundo de uma civilização diferente e tem, cada qual, seus interesses e motivos para nos contatarem,...tal qual como as colonizações que ocorriam no tempo das grandes navegações. Vinham para as colônias diferentes povos de diferentes áreas do globo, cada um por seus motivos e interesses.”]...[...apesar de trabalharem juntos e em comum acordo, cada civilização extraterrestre tem seu interesse em nos contatar e estudar, no meus caso, eu era o objeto de pesquisa...”].


Sobre as provas que possui desses relatos: [“...existem fotos de objetos (inclusive publicadas no livro), fotos que passaram por análises de peritos para autenticação. Essas fotos devem ser sempre de película, ditas reveladas e não digitais, para dificultar a manipulação fraudulenta das mesmas.”]...[“...participei também de vários estudos técnicos e científicos que me levaram a ter cada vez mais certeza dos fatos.”].
Sobre as pessoas que foram importantes nesse processo todo: [“...é muito interessante como as pessoas foram se aproximando. Eu tenho uma coisa comigo que o mundo conspira, que o universo conspira a nosso favor. Então, as pessoas foram aparecendo na minha vida e uma dessas pessoas era um militar da reserva e ele, depois de entrar para a reserva, começou a pesquisar a ufologia seriamente. Era um russo naturalizado brasileiro, que hoje já faleceu,... ele me ajudou muito, com muita informação. Pude acompanhá-lo em vários congressos e numa série de eventos.”].
Sobre o atual estágio desses fenômenos: [“...hoje eu já lido com tudo de uma forma muito natural, pra mim já é natural, então aquela coisa da apreensão, da preocupação e da curiosidade isso acabou. Trato do assunto naturalmente.”]...[“...muitos dos fenômenos que já foram considerados sobrenaturais acabaram tendo explicações bastante simples (a existência dos micróbios, o magnetismo, etc.).”]...[“...o que nos falta são instrumentos para certas observações e medições...assim que esses instrumentos forem criados, muito do que hoje é do âmbito do sobrenatural será anexado ao rol do natural.”].
Bem, assim se deu, nas partes principais, essa interessante entrevista, durante a qual Luiz Cunha ainda respondeu pergunta de ouvinte e sorteamos um exemplar de seu livro Consciência Cósmica, que pode ser comprado pela internet no site www.estantevirtual.com.br por R$17,00. Caso algum leitor do Jornal de Igarapava queira entrar em contato com nosso convidado para tirar qualquer dúvida, seu e-mail é soscontatado@bol.com.br. Segundo o Luiz Cunha, todos podem ficar à vontade em entrar em contato e saber mais sobre esse fascinante assunto.
De minha parte, tenho a convicção que existem civilizações mais avançadas que nós em outros planetas. Penso assim sob o ângulo exato da matemática, que mostra ser improvável estatisticamente que, num quase sem-fim de planetas, a vida tenha surgido apenas aqui. Penso assim também sob o ponto de vista de quem crê em Deus como a inteligência suprema e que, por assim ser, não faria um universo dito quase infinito para povoar apenas um dos planetas. Seria muito desperdício de espaço, não acham?
Bem, mas cada um tem direito a sua opinião e respeitamos todas. As nossas entrevistas continuarão fazendo seu papel, sempre democrática e seriamente comprometidas com a informação.
Até daqui a 15 dias na próxima edição. Aguardamos vocês, também, às quartas e sextas-feiras, às 11:30, na Cidade FM – 105,9 MHz e no meu blog, www.professorkiko.blogspot.com ,diariamente.
Aquele abraço. Fui.

terça-feira, 31 de maio de 2011

DROGAS – C.Q.D. entrevista o Dr. José Carlos Dias Guimarães.

Como todo tema importante, o assunto drogas não poderia ficar fora das discussões de um programa que tem como nome C.Q.D. – Como Queremos Divulgar, Destacar, Discutir, Denunciar e etc...todos os assuntos relevantes para a educação (educação como um todo, intra e extra-escolar).
Para falar sobre essa questão, convidamos, para o programa do dia 04 de maio passado, o Dr. José Carlos Dias Guimarães, pós graduado em direito público, atua nas áreas civil, penal, trabalhista e é diretor jurídico do município de Aramina. Atua também como defensor no tribunal do júri. É integrante do projeto “O.A.B. vai á escola” no que diz respeito e esse tema – drogas. Engajado nesse trabalho sobra drogas desde 2007, abordando em suas palestras, principalmente, a maconha, a cocaína e o crack, vejamos abaixo os trechos mais importantes de sua entrevista:

Sobre a pseudo-inofensividade da maconha: [“...na realidade, os usuários de maconha, os canabistas, que nós chamamos, eles tentam defender o uso da droga. Eles tentam colocar na cabeça das pessoas que a maconha não faz mal, usando o seguinte fundamento: a maconha é um arbusto, ela vem da terra, e tudo que vem da terra não faz mal. Isso é, na realidade, um grande equívoco. A maconha, como todos sabem, possui um princípio ativo alucinógeno. Esse princípio ativo é denominado de THC (Tetrahidrocanabinol). A maconha, possuindo esse princípio alucinógeno, é capaz de provocar a dependência física e psíquica do seu usuário...”]...[“...existem dois tipos de maconha, uma que nós chamamos de Cannabis sativa. Esse nome foi dado, em 1935, por um botânico chamado Carl Lineu. Mas existe outra, a Cannabis indica, nome dado por outro botânico chamado Jean Baptiste Lamarck.”]...[“...a maconha provoca avermelhamento dos olhos, ressecamento da boca, elevação dos batimentos cardíacos, bronquite, câncer de pulmão, reduz a produção de testosterona, aumento da mama, reduz a defesa do organismo às doenças, relaxamento excessivo, redução da capacidade de aprendizado e memorização e etc.”]...[com a maconha, por ser, das drogas ilícitas, a mais fraca, o canabista está em permanente contato com outros usuários de outras drogas, facilitando a influência desses usuários para que ele passe a usá-las também, por isso a maconha é tida como porta de entrada para drogas piores.”]

Sobre a tentativa de descriminalização da maconha: [“...olha, eu fico até triste de saber desse projeto tramitando no congresso, projeto este apresentado pelo congressista, deputado do PT, Paulo Teixeira e esse projeto visa permitir o uso, o porte e o plantio da maconha para uso próprio. Isso é um absurdo. Não estou aqui criticando o trabalho do deputado, mas sim o projeto em si...”]...[“...esse congressista fundamenta seu projeto da seguinte forma: a sociedade e o congresso tem que entender que estamos prendendo os peixes pequenos, agravando a situação deles e deixando soltos os grandes traficantes.”]...[“...mas se por um lado estou triste pelo projeto, por outro fico contente em ter em mãos o resultado de uma pesquisa que aponta que dos 513 políticos da nova câmara, 414 responderam à pergunta sobre a descriminalização da maconha e, desses, 298 são contra...”].

Sobre a cocaína: [...A cocaína não possui glamour nenhum. Ela é perigosíssima, inclusive, conforme a pessoa, se ela tiver já uma predisposição congênita ao uso de drogas, se ela aspirar uma pequena quantidade que seja de cocaína, pode se viciar a partir dessa primeira vez. É uma droga que tem um poder de destruição de neurônios, do aparelho respiratório, enfim, do organismo todo num espaço de tempo muito curto. Ela é oriunda da Bolívia e do Perú. O nome científico dela é eritroxilon coca. Para chegar ao pó da cocaína, partindo da pasta, eles usam uma série de solventes como ácido sulfúrico, acetona, éter e etc. para fazer o refino...”]...[“...para aumentar o peso e o lucro, ainda são misturados talco, pó de vidro, pó de mármore, e etc...”]...[“...inalando essas substâncias, acaba ocorrendo, depois de um tempo, a necrose do septo nasal, tendo, muitas vezes que ser colocada platina para reparar a lesão.”]

DR. JOSÉ CARLOS DIAS GUIMARÃES

Sobre o crack: [“...Olha...os efeitos do crack são nocivos demais. Só pra gente ter uma noção, ele provoca uma euforia, um prazer que os usuários chamam de prazer indescritível. Só que esse prazer dura de 10 a 20 minutos. É algo que não vale a pena, pois a lesão provocada no cérebro, a lesão provocada no aparelho respiratório é tão grande que...e fora essas lesões, quando o indivíduo faz uso de uma pedra de crack, depois que passa essa euforia inicial, ele cai num estado de depressão profunda. E pra compensar esse estado depressivo ele obrigatoriamente tem que usar a droga novamente. E com o passar do tempo, vai destruindo o organismo do sujeito. Só pra se ter uma idéia, essa droga leva só 15 segundos pra fazer efeito no cérebro, professor Kiko, causando lesões irreversíveis. As conseqüências do crack são das mais variadas: ataques cardíacos, derrames cerebrais, queima de lábios, língua e garganta, problemas respiratórios e danos aos pulmões, aumento da pressão arterial, insônia, depressão profunda, perda de peso e desnutrição profunda e estado de irritabilidade emocional constante.”]...[“...na realidade, o usuário de crack está praticando um suicídio indireto, lento e indireto. Ele está se autodestruindo.”]

Sobre o que leva os jovens a procurarem as drogas: [“...são vários os fatores que levam os jovens a procurarem as drogas. Segundo o Dr. Igor Vassilieff, titular do departamento de farmacologia e toxicologia da Unesp: curiosidade, incompreensão dos pais e falta de diálogo no lar, distúrbios familiares, desajustamento entre pais ou separação, a falta de religiosidade, a auto-afirmação, falta de emoções e de atividades, fenômenos sócio-econômicos e outros mais.”]
Sobre a lei anti-drogas: [“...o artigo 28 dessa lei diz que quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar, ou trouxer consigo para consumo pessoal drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal regulamentar será submetido às seguintes penas: 1-advertência sobre os efeitos das drogas; 2-prestação de serviços à comunidade; 3-medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. Isso mostra que, diferentemente do passado, hoje o usuário não é mais encarado como criminoso e sim como um doente que precisa , ao invés de prisão, de penas alternativas e de orientação e cuidados.”]...[“...já o artigo 33 dessa lei diz que importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, fornecer, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar para consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização legal ou regulamentar... pena de reclusão de 5 a 15 anos mais 500 a 1.500 dias-multa. Nesse artigo entra o traficante eventual, contumaz, pequeno ou grande.”]...[“...no artigo 44 dessa lei veta alguns benefícios como o indulto, a anistia, liberdade provisória, a conversão das penas em penas restritivas de direito...”].

Orientações aos jovens iniciantes nas baladas e no uso do álcool: [“...o jovem precisa de trabalhar, ele precisa ocupar sua mente com coisas sadias, ele precisa respeitar a família, amar de coração e profundamente a sua família, ele precisa ouvir os conselhos dos pais, ele precisa ser um jovem ativo na com nidade, ser uma pessoa que tenha a mente voltada para o bem, ser uma pessoa que tenha o desejo de crescer materialmente e espiritualmente, enfim, o jovem necessita ocupar seu tempo com as coisas boas.”]...[“...para o jovem que está iniciando no uso de qualquer tipo de droga, que ele se abstenha dessas substâncias o mais rapidamente possível...diga sempre não ás drogas...as drogas trazem seqüelas irreparáveis. Fale com sua família e, se for o caso, procure ajuda profissional.”].